Escapadinha de fim de semana com muita aventura pelo meio

Vamos pensar no seguinte: temos um feriado numa quinta feira, em que não fiz ponte (nem greve), mas o meu mais que tudo pediu o dia para tratar de assuntos pessoais com extrema urgência. Qual o resultado? Vamos utilizar um dos vouchers Odisseias que aguardam pacientemente por baixo da televisão para serem usufruídos. Depois de uma breve pesquisa feita pela cara metade, decidiu-se por terras em que D. Dinis se lembrou de plantar um pinhal. Vai de enviar emails para as respetivas escolhas ( entre Peniche e Pataias, a ver qual das duas mordia o isco). Peniche não respondia, silencio por Pataias. Liga-se para Peniche, tudo cheio; Pataias, telefones não atribuídos. A coisa estava a encaminhar para o local de sempre (já que a previsão era de um calor dos infernos). 

No dia seguinte fomos à nossa vidinha, e no intervalo das 11h35, vi o email recebido às 9h da manhã de Pataias (aleluia, eles estão vivos!!!!!) com vaga para o fim de semana. Toca de avisar o companheiro da má vida. Mas este só esteve contactável 4 horas depois e o email de resposta só foi enviado às 16h, com imensos pedidos de desculpa pela hora tardia de envio. Até ao final do dia não obtive qualquer resposta da confirmação da reserva. E persistia a dúvida...vamos ou não vamos? Mais uma tentativa de tentar contactar com o local, sem efeito, mas depois de muito pesquisar consegui arranjar um número de contacto que me disse não havia stress que responderiam até ao final do dia.

Como não obtivemos resposta, enchemos as malas da Tininha (aka Suzuki Intruder) com lençóis e atoalhados, assim como das respetivas escovas de dentes e fizemos-nos à estrada.
Ao chegarmos ao destino, Land's Hause,  um parque de Bungalows, a senhora (muito simpática por acaso), disse que a reserva ainda não tinha chegado (ok, vem como? de avião ou a pé?). Pegámos na dita (aka Tininha aka Suzuki) e fomos almoçar à praia Paredes da Vitória, onde almoçamos umas belas espetadas de lulas com camarão,  com direito a vista para o mar.

A meio do almoço recebo (finalmente!!!) a confirmação da reserva. E agora pergunto: e se não tivessemos arriscado a vir para a  Marinha Grande???? Perdiamos o direito ao voucher...ok as coisas estavam a decorrer, mas de uma forma muuuito lenta....

Regressamos, fizemos o chek in em que tivemos de pagar 100 € de caução, o quê???( que só ficámos a saber quando recebemos o email da confirmação). A caução era para o caso de nao deixarmos o espaço em condições quando saissemos.

Tudo na boa, mas depois informaram-nos que iamos para um apartamento numa quinta ali perto, onde afinal não estavam a piscina nem o café para o pequeno almoço.  Ok, afinal as coisas voltaram a mudar de feição.

Chegamos ao local e qual o nosso espanto...o quarto estava sujo, cheirava a mofo de trasanda e tinha uma frigideira já com bactérias a desenvolver no seu fundo (yak!).  Esperem lá!!! Pagamos 100 eiros de caução,  temos de levar atoalhados e lençóis e para acrescentar temos de deixar o espaço limpo, varrido, com loiça lavada e lixo despejado e ainda temos de limpar o lixo dos outros???

Ala que já se faz tarde!!!
Pegamos nas coisas e fomos reclamar...parece quase uma novela mexicana. Mas as pessoas fizeram um esforço enorme para resolver o nosso problema, atribuindo um mini tiny bungalow com um small alpendre. Mas nós já nem queriamos saber. Uma cama, uma casa de banho, asseado....só isso!

A aventura não termina aqui...yep, temos mais.  O mini small bungalow (era mesmo pequeno) estava super quente e tentamos ligar o suposto ar condicionado. Apenas acendia a luzinha. Televisão,  a mesma coisa. Os responsáveis,  mais uma vez, tentaram ser prestáveis mas sem sucesso. "Não se preocupe com isso, não é importante" disse o meu camarada. Com a hora tardia, acabamos na piscina (grande por acaso) mas que tinha a lona a descolar-se. 

Fomos tomar banho: portas do chuveiro ficavam nas nossas mãos e água que tirava a pele do corpo. Inspire, expire, não pira...mas lá descobriu-se que ligando a válvula do termoacumulador, a água fria entrava para se misturar com a quente...assunto resolvido (mais ou menos).

Fomos jantar a Pataias, que apenas tinha um restaurante aberto e a iluminação da estrada era escassa (estamos no meio de um pinhal real, é slow living).

A noite estava muito humida (graças a Deus, não morremos de calor).

Na manhã seguinte, fomos tomar o pequeno almoço, que estava muito bem servido, à luz das velas (ehehehehe foram só uns segundinhos sem iluminação) e fomos arrumar as coisa para seguir viagem (o checkout era às 10h...what?).

Em jeito de conclusão,  o espaço era muito engraçado e o conceito interessante mas as condições e a manutenção não eram as melhores. Se queremos lá voltar? Não.  Das nossas viagens relâmpago/ ultima hora, esta foi a pior experiência que tivemos.

Posto isto, fomos para Nazaré, com um dia extremamente quente e atipico para o mês de outubro comer a bela da caldeirada,  sem primeiro não deixar de meter conversa com uns franceses, que  tiveram a amabilidade de nos mostrar o interior da sua autocaravana.
interior do farol do canhão da Nazaré com uma exposição de pranchas de surf.

Com muita pena não chegámos a usufruir das praias, que estavam maravilhosas. O regresso a casa foi feito debaixo de um.sol escaldante, viajando sem os casacos.

Esta é apenas uma das várias aventuras que nos acontecem. Se vos contasse a nossa atribulada viagem à  bênção dos capacetes, em que envolveu o mau feitio da Tininha e uma multa injusta, o blog ficava um pouco extenso😉

Até à próxima!!@








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